Tenho recebido diversos emails de mulheres desejando maiores informações sobre os Miomas que aparecem principalmente no útero.
Estarei expondo de forma objetiva e simples algumas informações a cerca deste Tema que muito preocupa as mulheres:

Primeiramente é necessário esclarecer que Miomas são considerados tumores do tipo benignos, isto é não cancerosos.

Geralmente desenvolvem-se na parede muscular uterina e na sua maioria das vezes não provocam problemas às mulheres( segundo a comunidade médica científica somente de 10% a 20% das mulheres que necessitam de algum tratamento), com excessão de casos onde o tamanho , a localidade e a quantidade dos mesmos provoquem sintomas clínicos desagradáveis como:hipermenorréia ( sangramento menstrual abudante), dor no baixo ventre, cólica intensa durante periodo menstrual e inchaço no abdomem antes do periodo mesntrual, sensação de pressão causado pelo tamanho e peso dos miomas , desconforto ou dor na região lombar ou pernas (por preção dos nervos), sensação de dor durante a atividade sexual e aumento da freqüência da micção durante periodo noturno principalmente.

A origem dos miomas ainda não é esclarecida, porém fatores genéticos, hormonais e de hábitos de vida podem ser os causadores. Por isso isto presenciamos grupos étnicos e familiares que são mais propensos a ter miomas como por exemplo: mulheres afro-descentes.

Se a mulher apresenta estes sintomas acima descritos associados ou não com um aumento do volume abdominal, a mesma deve ser conscientizada a procurar um profisisonal médico na área de ginecologia e realizar exames clínicos,laboratoriais e de ultrasom para esclarecer o diagnóstico ou não de Miomas.

Um profissional médico competente na área de homeopatia pode e muito contribuir com uma conduta terapêutica adequada e que traga resultados satisfatórios.

Mulheres que se encontram na fase da menopausa e conforme o tamanho, a localidade e a quantidade do mioma não devem ser submetidas a tratamento, pois sabemos que com a baixa do hormônio estrogênio o mioma pode regredir de tamanho em função do não estímulo hormonal.

Em caso de risco de vida a mulher é que se propõe uma intervenção cirúrgica o que requer do profisisonal médico conhecimento, bom senso e sabedoria para tal decisão.

Celina Martins

Fonte: Revista mundo Feminino