Nas rodas da vida,
Acomodo-me inteira,
Levando na garupa ,
a certeza,
Do meu caminho.
Pela estrada sigo,
Minha sina.
A poeira me afronta,
Não levo em conta.
Em ritmo lento,
Espero o vento,
Respiro o tempo,
Com os olhos atentos
.Nas horas mansas,
Arrebato as esperanças.
Aprendo a caminhar,
Tropeço nos seios,Caídos
,Que um dia ,
Foram minhas fantasias.
As tristezas , abano
,Nesse passeio soberano.
Traçando planos,
Do meu coração, humano,
Entre acertos e enganos,
Território das minhas medidas
Com agilidade vou regendo,
As rodas da vida ,
vou conduzindo.
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