Quando a traição acontece, perdoar ou não se torna o maior dilema


Ser traída é uma experiência que, convenhamos, ninguém gostaria de ter. Porém, quando a traição acontece, uma pergunta se torna inevitável: traição tem perdão? Mesmo em meio à dor e a frustração, é preciso dar um tempo para tomar a decisão certa. E embora a vontade de jogar tudo para o alto seja maior, é importante não se deixar levar pelas emoções e saber utilizar seu lado racional para escolher entre perdoar ou terminar a relação.
Esfrie a cabeça e reflita se vale a pena perdoar. Lembre-se que perdoar não é relevar e sim esquecer totalmente o ocorrido. Afinal, é preciso saber lidar com a situação de continuar a conviver uma pessoa que te enganou e fez sofrer sem guardar ressentimentos, muito menos jogar a culpa no parceiro o tempo todo.
Se não conseguir perdoar ou perceber que a pessoa não faz por merecer, pode ser que o melhor seja terminar. É normal que a auto-estima da pessoa traída fique abalada e haja certo receio em entrar em outra relação, mas ser traída uma vez não significa ser traída sempre.
Saber o motivo que levou ao erro ajuda a superar uma traição, mas o primeiro passo para o perdão é querer perdoar. Se você considerar que foi apenas um deslize e a relação é capaz de fazer com que você supere a dor, encare a traição como apenas mais um obstáculo a ser vencido.
Apesar de todo o sofrimento, a traição quando perdoada pode ser uma oportunidade para que os dois cresçam e se tornem mais cúmplices um do outro, pode acabar fortalecendo o relacionamento. No entanto, reconstruir a confiança pode ser um processo lento e que exige dedicação de ambas as partes.
Por Deborah Busko