Uma das coisas mais comuns é nos pegarmos estáticos reclamando de uma situação que não muda.
O tempo passa e nada. Tudo continua igual.
Culpa do chefe, da crise, do mercado, da família, da falta de tempo, e pode até sobrar para o cachorro.
Quando questionados, transferimos a culpa e tiramos de nossas mãos a responsabilidade.
Por que será que mesmo estando numa situação ruim, ainda assim não abandonamos essa zona de confôrto ?
A maioria diz que não há o que fazer e que não está nessa situação porque quer.
Contudo, uma das coisas que mais observamos é que muita gente tem, não só a capacidade, mas os recursos para promover uma mudança.
E por que essa postura ?
Por medo. Medo de errar. Medo de fracassar.
A simples existência em sua mente dessa possibilidade, é o necessário e suficiente para preferir manter-se imóvel.
Muitas vezes o sujeito até ensaia algum movimento, mas experimenta só com uma parte pequena de si mesmo. Entra só com uns 10%. O mêdo de errar é tamanho, que ele prefere ficar mais perto da situação anterior para que o caminho de volta seja mais curto.
Vc já prestou atenção no motivo pelo qual o medo de errar nos apavora tanto ?
O que observo é que toda essa paura é porque não nos permitimos errar. Quando erramos no passado fomos implacáveis com nós mesmos. Não nos perdoamos até hoje. Por isso, acaba sendo menos pior culpar os outros do que a nós mesmos. É como se nos déssemos uma única chance. Se ela não emplacou, então agora é tarde.
Esse medo de errar é a ponta da lança de nossa arrogância. Uma arrogância tão grande, que só de imaginar que tenhamos, eventualmente, de dar explicações aos outros sobre nosso fracasso, ela não nos permite dar único passo.
.
Mas estou escrevendo tudo isso só para despertar uma reflexão: reveja seu passado e observe que tudo, absolutamente tudo que considerou uma vitória em sua vida - a despeito do tamanho ou da importância - foi porque você arriscou.
.
Portanto, se quiser mudar algo, olhe para o que conquistou.
.Dalton Cortucci

www.brcoaching.com.br